Ok, talvez tantos anos de dar choros, dar muitas voltas ao assunto, tantas horas de divague e se conectar muitas idéias em um mesmo fio de pensamento resultaram em algo, em que ninguém quer ouvir minhas histórias e que me peçam para ser concreta, ser prática e falar de algo de forma sucinta ou melhor dito breve.
Há duas maneiras de contar uma história, a breve que em poucas palavras narra um fato e, claro, é a maneira de contar uma história em que há nestes casos, há personagens, há clímax, há uma explicação e o desenvolvimento da história, há drama, há ação, há aventura, há moral, não há conclusões do narrador. Essa é a maneira que eu gosto de contar as coisas, porque tudo está encadeado, tudo tem relevância na história, além de ser feitos desse evento que integral, minhas histórias é parte integrante da reflexão, são coisas que trazem intrigas, emoção, ou de suspense, uma história, jajajajaja, e não é porque eu inventei para dar ao leitor, a pessoa que ouve ou o espectador entretenimento imaginário, não, tem tudo a ver, ou foi algo que aconteceu.
Não entendo porque, então, agora já não querem me ouvir, já não querem ler essa anedotas que estão encadeados. E não só é o meu senhor, pai que me exige ser concreta, ah não, senhor, eu também tenho descoberto alguns de meus leitores, que parece ser também buscam essa simplicidade. Seguro de anos de ler minhas divagações agora podem parecer cansados e pesados, mas se imagina que a série do meu ser simples. Imagina se eu falasse de algo em menos de 100 palavras, você pode imaginar?
Seria algo como:
Já as pessoas não querem ouvir choros.
Esse seria o meu post ou a maioria dos meus post.
Sabe, uma vez eu li em um livro uma frase que se me gravou na cabeça, “assim que o escritor que gera mais palavras do que você precisa, está fazendo uma tarefa para o leitor que lê” e a partir desse momento, na minha cabeça ficou o trabalho de um escritor falar mais e melhor, mas claro, eu sou da escola de escritores que não gosta puxou de palavras e as leituras presuntuosas que de 60% do conteúdo, o leitor não entende nada porque o autor está usando uma linguagem “intelectual” em desuso.
Isso me parece pretensioso, bem, amo o espanhol e sua extensão, além de que eu posso usar muitas palavras para dizer uma idéia, mas outra coisa é o uso de palavras domingueras. Por isso, se você já me faz um abuso, jajajajaja, eu fiz isso de novo, eu começo a divagar.
Não vai me negar que as melhores conversas, falam de tudo e nada, com muitas divagações e muitas ideias.
Puts, como ele odiava falar com alguém que não sabe o que dizer e nessa conversa há muitos espaços vazios e silêncios desconfortáveis, porque a conversa é assim:
Pessoa random: Como você fez?
Tu: Bom
Pessoa random: Mmmmm
Tu: Como foi o seu livro
Pessoa random: Bom
Essas conversas que duram menos de 5 minutos, e em todo esse tempo você está pensando “puta merda, que pessoa tão clique chata é essa” e saltado a outra pessoa pensa o mesmo, pela incapacidade que tem o seu interlocutor para articular frases mais elaboradas.
Que, por certo, no meu trabalho como repórter fazendo entrevistas, essas pessoas são as piores, como entrevistados, porque eles são muito, muito chato, claro, a transcrição é muito simples, mas ninguém lê essas entrevistas que só dizem “ok” ou “bom”.
Contar uma história de forma concreta em que há apenas fatos, é chato, e isso acontece somente quando a pessoa que ouve, não se quer ouvir.
E assim eu passo ontem que estava contando eu a meu pai uma história, mas tinha que contá-la toda, porque isto é apenas vou ir a uma premier no domingo, o Passeio Acoxpa com Rene, meu irmão, deixava de fora de todo o contexto do que tinha acontecido, no qual há o drama, a paixão, a tragédia, jajajajaja, bem exagerada, mas é uma história interessante, gostaria de ouvi-la?, ou será que também prefere a versão curta?
Se você quer a curto, quer a leste, se quiser ouvir tudo só preste atenção.
previous
next